CONCURSO
ARQUITETURA | Lucas Bittar, Felipe Hsu, Bruno Conde e Filipe Gebrim Doria
CLIENTE | Conselho Regional de Santa Catarina
COLOCAÇÃO | 5º Lugar
PARTIDO
O projeto surge da reflexão diante às expectativas e demandas apresentadas pela instituição. A partir disso buscamos solucionar o edifício de modo que o mesmo tenha um caráter singular, digno de uma sede institucional.Apresenta-se assim a necessidade de uma estratégia de ocupação precisa, que otimize as potencialidades existentes e supere todos os desafios gerados pelas restrições de ocupação do terreno, frente a um extenso programa de necessidades.
A proposta procura equilibrar o atendimento a todos estes pré-requisitos do projeto com a adoção de soluções condizentes com a escala e o custo do empreendimento. Descartam-se assim soluções que sejam agressivas ao meio ambiente e que gerem um elevado custo de execução e manutenção.
RESOLUÇÃO DA PROBLEMÁTICA
O terreno destinado ao edifício possui frente para duas ruas. No entanto optamos por fazer apenas um acesso ao edifício – pela Avenida Prefeito Waldemar Vieira – devido a sua importância no contexto urbano como via arterial que concentra fluxos de transporte público e privado. Desta forma simplifica-se o controle de acesso, tanto de pessoas como de automóveis..Dentro de uma lógica de setorização baseada na correta distribuição dos fluxos e na distinção dos ambientes conforme tipo de uso, distribuímos o programa em 4 partes distintas, sendo:1 – foyer / auditório que situa-se meio piso abaixo do nível da calçada, com acesso direto a partir da rua, sendo um espaço amplo, que permite a realização de eventos independentes do restante do edifício. 2 – área de acolhimento / acesso ao edifício / boutique / posto bancário que são espaço voltado para rua, com contato visual direto com a mesma e de fácil acesso.
A partir do saguão de entrada, onde há o controle de acesso, chega-se ao volume superior – por circulação vertical – onde concentram-se as diferentes atividades do CRA-SC.3 – estacionamento que está disposto em dois pavimentos o estacionamento, tem acesso pela fachada frontal do edifício a partir de rampa lateral.
Ele situa-se no embasamento do edifício, sem haver necessidade de se escavar subsolos.
A escavação de subsolos neste terreno oneraria muito o custo da obra, aumentando sua complexidade e duração. Além disso geraria um custo de manutenção elevado, devido ao consumo de energia gerado pelo sistema de bombeamento do lençol freático, que em caso de falhas poderia resultar em inundações e sinistros.4 – biblioteca / coordenadorias / plenário / diretorias / áreas administrativas As atividades do CRA-SC estão dispostas nos 4 pavimentos tipo do volume superior. Este configura-se como um pavimento de planta livre, com um núcleo rígido disposto na fachada sul, que contempla a circulação vertical e as áreas molhadas.
As fachadas restantes, que banham a planta com iluminação e ventilação, possuem tratamento conforme a sua orientação solar, de modo a aumentar o conforto e a eficiência energética do edifício. A partir da fachada voltada para frente do lote, livre de elementos que barrem a vista, tira-se partido da bela paisagem da Baía Sul.
ESTRUTURA
Devido à diversidade de características do conjunto edificado, foi adotado um sistema estrutural misto, visando a racionalização da execução e a otimização da estrutura conforme a sua aplicação. Para o embasamento previu-se a utilização de estrutura em concreto moldado in loco.O volume superior se apoia em quatro pilares de concreto, dispostos de modo a não interferir na planta do auditório. Para vencer o vão entre eles sem ocasionar um aumento significativo na altura de piso a piso, foram utilizadas vigas metálicas perfil “I”, que apoiam lajes alveolares dispostas no sentido de menor vão, possibilitando agilidade na montagem e uma obra limpa.
ARQUITETURA | Lucas Bittar, Felipe Hsu, Bruno Conde e Filipe Gebrim Doria
CLIENTE | Conselho Regional de Santa Catarina
COLOCAÇÃO | 5º Lugar
PARTIDO
O projeto surge da reflexão diante às expectativas e demandas apresentadas pela instituição. A partir disso buscamos solucionar o edifício de modo que o mesmo tenha um caráter singular, digno de uma sede institucional.Apresenta-se assim a necessidade de uma estratégia de ocupação precisa, que otimize as potencialidades existentes e supere todos os desafios gerados pelas restrições de ocupação do terreno, frente a um extenso programa de necessidades.
A proposta procura equilibrar o atendimento a todos estes pré-requisitos do projeto com a adoção de soluções condizentes com a escala e o custo do empreendimento. Descartam-se assim soluções que sejam agressivas ao meio ambiente e que gerem um elevado custo de execução e manutenção.
RESOLUÇÃO DA PROBLEMÁTICA
O terreno destinado ao edifício possui frente para duas ruas. No entanto optamos por fazer apenas um acesso ao edifício – pela Avenida Prefeito Waldemar Vieira – devido a sua importância no contexto urbano como via arterial que concentra fluxos de transporte público e privado. Desta forma simplifica-se o controle de acesso, tanto de pessoas como de automóveis..Dentro de uma lógica de setorização baseada na correta distribuição dos fluxos e na distinção dos ambientes conforme tipo de uso, distribuímos o programa em 4 partes distintas, sendo:1 – foyer / auditório que situa-se meio piso abaixo do nível da calçada, com acesso direto a partir da rua, sendo um espaço amplo, que permite a realização de eventos independentes do restante do edifício. 2 – área de acolhimento / acesso ao edifício / boutique / posto bancário que são espaço voltado para rua, com contato visual direto com a mesma e de fácil acesso.
A partir do saguão de entrada, onde há o controle de acesso, chega-se ao volume superior – por circulação vertical – onde concentram-se as diferentes atividades do CRA-SC.3 – estacionamento que está disposto em dois pavimentos o estacionamento, tem acesso pela fachada frontal do edifício a partir de rampa lateral.
Ele situa-se no embasamento do edifício, sem haver necessidade de se escavar subsolos.
A escavação de subsolos neste terreno oneraria muito o custo da obra, aumentando sua complexidade e duração. Além disso geraria um custo de manutenção elevado, devido ao consumo de energia gerado pelo sistema de bombeamento do lençol freático, que em caso de falhas poderia resultar em inundações e sinistros.4 – biblioteca / coordenadorias / plenário / diretorias / áreas administrativas As atividades do CRA-SC estão dispostas nos 4 pavimentos tipo do volume superior. Este configura-se como um pavimento de planta livre, com um núcleo rígido disposto na fachada sul, que contempla a circulação vertical e as áreas molhadas.
As fachadas restantes, que banham a planta com iluminação e ventilação, possuem tratamento conforme a sua orientação solar, de modo a aumentar o conforto e a eficiência energética do edifício. A partir da fachada voltada para frente do lote, livre de elementos que barrem a vista, tira-se partido da bela paisagem da Baía Sul.
ESTRUTURA
Devido à diversidade de características do conjunto edificado, foi adotado um sistema estrutural misto, visando a racionalização da execução e a otimização da estrutura conforme a sua aplicação. Para o embasamento previu-se a utilização de estrutura em concreto moldado in loco.O volume superior se apoia em quatro pilares de concreto, dispostos de modo a não interferir na planta do auditório. Para vencer o vão entre eles sem ocasionar um aumento significativo na altura de piso a piso, foram utilizadas vigas metálicas perfil “I”, que apoiam lajes alveolares dispostas no sentido de menor vão, possibilitando agilidade na montagem e uma obra limpa.